Trabalho remoto ou home office? Entenda quais as diferenças

 

No meio do turbilhão de expressões que passaram a fazer parte do nosso cotidiano desde o começo da pandemia de Coronavírus, duas se destacam por serem bem parecidas: Trabalho Remoto e Home Office.

Na prática, todo home office é trabalho remoto, mas não é todo trabalho remoto que pode ser considerado home office! Apesar de se aparecerem na essência, ambas expressões indicam situações bem distintas

Home Office – Este é o modelo em que os colaboradores já possuem expertise na modalidade. Porém, no home office, o colaborador precisa, necessariamente, estar em sua casa durante o expediente de trabalho.

Trabalho Remoto – Vale para toda e qualquer prestação de serviço que seja realizado à distância, desde que o colaborador não esteja trabalhando nas dependências da empresa. O colaborador pode estar em qualquer lugar do mundo, necessitando apenas de equipamento disponível para trabalhar (geralmente computador) e boa conexão.

Vantagens
Para Renato Pádua, Coordenador Comercial da CWBem, os dois formatos são ideais tanto para empresas quanto colaboradores neste momento de pandemia: “Além da óbvia segurança contra o risco de contaminação de coronavírus, as duas modalidades economizam tempo e poupam recursos.

Um bom exemplo é uma startUp curitibana de soluções digitais em plataformas educacionais que optou por manter seu quadro de profissionais em home office quando começou a pandemia. Neste modelo, as empresas perceberam que conseguem economizar no aluguel de salas comerciais, e outros periféricos, sem perder a qualidade de seus trabalhos”.

Áreas mais operacionais, como indústrias e empresas de logísticas, ainda precisam ter um quadro de trabalhadores presencia, porém, mesmo nestes negócios, há setores específicos que podem trabalhar à distância:

“Todos os trabalhos que podem ser feitos através de uma tela de computador, podem migrar para o trabalho remoto ou home office. A solução na terceirização de alguns serviços, como telemarketing, é uma ideia cada vez mais presente nas organizações, pois com a desmobilização que ocorreu durante a pandemia, tornou-se uma saída interessante pela rapidez na mobilidade, pela ausência de burocracia e a não necessidade em se realizar diversas entrevistas de emprego novamente” completa Renato.